quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Um Feliz Ano Novo







QUE A VIDA FLORESÇA NA PAZ E NO AMOR EM 2010!!!
Nascer de um novo ano


Surge uma nova aurora radiante.
Reflete nossas ações, nossas lutas, nossas conquistas.
Embriaga nosso ser com a esperança 
e a alegria de um novo amanhecer.
Surge da busca constante, da força sobre medida e 
da perseverança diária ,na busca  e conclusão de nossos objetivos.
Seu nome é "nascimento".
Nascimento este que é o resultado de nossos pensamentos positivos 
e confiança sem medida em um Deus que jamais nos abandona.
Surge da entranhas mais intima de nosso ser.
Vem acompanhado de vontades e grandes realizações.
Somos o que pensamos,agimos conforme comandamos estes pensamentos.
Ano Novo, vida nova.
Nascer é recomeçar.
Assim como uma vida que brota no ser de uma mãe,
ASSIM TABÉM É O ANO NOVO, que só será resultado daquilo que geramos em nós.
Acredite em seus sonhos, não desista. FELIZ ANO NOVO



Deseja
LILIAM

domingo, 25 de dezembro de 2011

O processo de internalização é fundamental para o desenvolvimento do funcionamento psicológico humano. A internalização envolve uma atividade externa que deve ser modificada para tornar-se uma atividade interna, é interpessoal e se torna intrapessoal.

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Vygotsky

nasceu em 1896 na cidade de Orsha, na Rússia, e morreu em Moscou em 1934, com apenas 38 anos. Formou-se em Direito, História e Filosofia nas Universidades de Moscou e A. L. Shanyavskii, respectivamente. Por esses dados biográficos podemos perceber de início o pano de fundo que influenciou decisivamente a sua formação e o seu trabalho: a revolução russa de 1917 e o período de solidificação que se sucede. Vygotsky é um marxista e tenta desenvolver uma Psicologia com estas características.  
A esse respeito é necessário que se estabeleça de saída uma diferença fundamental entre o trabalho de Vygotsky e o trabalho de outros teóricos da formação de conceitos, como Piaget ou Ausubel: Vygotsky não deixou uma teoria acabada e pronta. Muito mais apontou caminhos a serem seguidos por outros pesquisadores, na forma de grandes linhas de pesquisa a serem desenvolvidas, do que sistematizou um corpo de conhecimentos a respeito da mente humana.
Outro ponto que também diferencia Vygotsky de outros teóricos, Piaget principalmente, é a sua preocupação com as situações de aprendizagem em sala de aula, o que o aproxima em certo sentido de Ausubel.
A teoria de Vygotsky chega ao ocidente através de dois livros básicos:
Devido à doença de Vygotsky, que o levaria à morte com apenas 38 anos, o estilo nessas obras é bastante sintético e muitas vezes há apenas um delineamento de idéias. Dentro da própria União Soviética o trabalho de Vygotsky foi proibido por 20 anos. Daí para o Brasil se vão mais alguns anos e, portanto, somente na década de 90 Vygotsky aparece como um teórico da aprendizagem influente na cena educacional brasileira.
Qual a razão da importância crescente de Vygotsky no Brasil? Uma hipótese que podemos levantar é que Vygotsky fornece uma espécie de elo que faltava à teoria piagetiana, que havia sido o principal referencial ao longo da década de 80, com o meio social, vertente essa que, como já vimos, surge muito forte no cenário educacional brasileiro com a
Vygotsky é um psicólogo experimental. Esta é a característica básica de seu trabalho. Todas as suas construções teóricas têm os experimentos como seu ponto de partida. Nos textos no entanto, muitas vezes, os experimentos são apenas apontados ou são de terceiros. Outra característica de Vygotsky é ser um construtivista em oposição aos comportamentalistas do início do século XX, embora já tenha sido apontado como neocomportamentalista. nasceu em 1896 na cidade de Orsha, na Rússia, e morreu em Moscou em 1934, com apenas 38 anos. Formou-se em Direito, História e Filosofia nas Universidades de Moscou e A. L. Shanyavskii, respectivamente. Por esses dados biográficos podemos perceber de início o pano de fundo que influenciou decisivamente a sua formação e o seu trabalho: a revolução russa de 1917 e o período de solidificação que se sucede. Vygotsky é um marxista e tenta desenvolver uma Psicologia com estas características.  
A esse respeito é necessário que se estabeleça de saída uma diferença fundamental entre o trabalho de Vygotsky e o trabalho de outros teóricos da formação de conceitos, como Piaget ou Ausubel: Vygotsky não deixou uma teoria acabada e pronta. Muito mais apontou caminhos a serem seguidos por outros pesquisadores, na forma de grandes linhas de pesquisa a serem desenvolvidas, do que sistematizou um corpo de conhecimentos a respeito da mente humana.
Outro ponto que também diferencia Vygotsky de outros teóricos, Piaget principalmente, é a sua preocupação com as situações de aprendizagem em sala de aula, o que o aproxima em certo sentido de Ausubel.
A teoria de Vygotsky chega ao ocidente através de dois livros básicos:
Devido à doença de Vygotsky, que o levaria à morte com apenas 38 anos, o estilo nessas obras é bastante sintético e muitas vezes há apenas um delineamento de idéias. Dentro da própria União Soviética o trabalho de Vygotsky foi proibido por 20 anos. Daí para o Brasil se vão mais alguns anos e, portanto, somente na década de 90 Vygotsky aparece como um teórico da aprendizagem influente na cena educacional brasileira.
Qual a razão da importância crescente de Vygotsky no Brasil? Uma hipótese que podemos levantar é que Vygotsky fornece uma espécie de elo que faltava à teoria piagetiana, que havia sido o principal referencial ao longo da década de 80, com o meio social, vertente essa que, como já vimos, surge muito forte no cenário educacional brasileiro com a
Vygotsky é um psicólogo experimental. Esta é a característica básica de seu trabalho. Todas as suas construções teóricas têm os experimentos como seu ponto de partida. Nos textos no entanto, muitas vezes, os experimentos são apenas apontados ou são de terceiros. Outra característica de Vygotsky é ser um construtivista em oposição aos comportamentalistas do início do século XX, embora já tenha sido apontado como neocomportamentalista.
                                                                            
Vygostsky tem como palavra-chave interação social, o que implica dizer que o desenvolvimento do indivíduo se dá através da relação com o outro, com o mundo.
O conceito de mediação simbólica trata do conceito de intermediação, da relação homem-mundo, que acontece através de duas formas:
a) Instrumentos: objetos, ferramentas criadas pela necessidade de intervenção do homem no mundo – ação. Se toda produção do homem é cultura, a encara como alargadora de possibilidades. Exemplo: o homem precisava percorrer grandes distâncias, inventou o avião, o navio, claro que o que não está em questão é o tempo que se levou para a constituição final destas invenções, mas sim, da necessidade atendida através da idealização.
b) Signos / símbolos: são representações. Exemplo: o símbolo de masculino e feminino. Sentido, significado objetivo. Esta é a primeira categoria. Na segunda, os símbolos demandam abstrações mais elaboradas, internalizadas, reflexivas. Exemplos: noção de tempo. E quando dizemos a palavra mesa. Uma pessoa que escuta já traz em sua memória um desenho qualquer de mesa, a idéia do que é uma mesa, para que ela serve.
A linguagem, contemplada como instrumento do pensamento, tem duas funções:
Comunicação: expressão, intercâmbio social.
Categorização: de classificação, conceituação do mundo: representa inteligência prática.
Zona de desenvolvimento proximal
Conceitos atrelados: conhecimento real e conhecimento potencial
Conhecimento real é aquele em que há o domínio, aquilo que se conhece, sabe, articula. É passado. Exemplo: sei fazer arroz.
Conhecimento potencial é aquele que se pode dominar com a ajuda de outro mais experiente, por exemplo: apesar de saber fazer arroz, só consigo fazer risoto com a ajuda de minha avó, pois ela organiza toda a seqüência da receita para que eu não me perca.
A distância entre o conhecimento real e o conhecimento potencial é chamada de zona de desenvolvimento proximal. É o “lugar imaginário” onde o professor deve atuar no aluno. Se tivermos 42 alunos numa sala de aula, teremos 42 z.d.ps diferentes.

É na troca com o outro e consigo mesmo que a criança vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência. Trata-se, segundo Vygotsky, de um processo que caminha das relações interpessoais para o plano individual interno - as relações intrapessoais.
Assim, a escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional provoca o processo ensino-aprendizagem






Lev Semenovich Vygotsky

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Que o menino Jesus os cubra com seu manto sagrado. Feliz Natal.(Lili)



 Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.

É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.

O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma 
festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita 
felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais 
feliz.
Teremos outras 365 novas 
oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano 
Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS
!





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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

"O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna"(Henri wallon)

 






 




Henri Wallon

Militante apaixonado, o médico, psicólogo e filósofo francês mostrou que as crianças têm também corpo e emoções (e não apenas cabeça) na sala de aula



Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, em 1879. Graduou-se em medicina e psicologia. Fez também filosofia. Atuou como médico na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ajudando a cuidar de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Em 1925, criou um laboratório de psicologia biológica da criança. Quatro anos mais tarde, tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova – instituição que ajudou a revolucionar o sistema de ensino daquele país e da qual foi presidente de 1946 até morrer, também em Paris, em 1962. Ao longo de toda a vida, dedicou-se a conhecer a infância e os caminhos da inteligência nas crianças. 
Militante de esquerda, participou das forças de resistência contra 
Adolf Hitler e foi perseguido pela Gestapo (a polícia política nazista) durante a Segunda Guerra (1939-1945). Em 1947, propôs mudanças estruturais no sistema educacional francês. Coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon – conjunto de propostas equivalente à nossa Lei de Diretrizes e Bases. Nele, por exemplo, está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar. Em 1948, lançou a revista Enfance, que serviria de plataforma de novas idéias no mundo da educação – e que rapidamente se transformou numa espécie de bíblia para pesquisadores e professores. 

Falar que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) às crianças é comum hoje em dia. No início do século passado, porém, essa idéia foi uma verdadeira revolução no ensino. Uma revolução comandada por um médico, psicólogo e filósofo francês chamado Henri Wallon. Sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento. 

Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas idéias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Militante apaixonado (tanto na política como na educação), dizia que reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, “a própria negação do ensino”. 

As emoções, para Wallon, têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. Em geral são manifestações que expressam um universo importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino.

Afetividade

As transformações fisiológicas em uma criança (ou, nas palavras de Wallon, em seu sistema neurovegetativo) revelam traços importantes de caráter e personalidade. “A emoção é altamente orgânica, altera a respiração, os batimentos cardíacos e até o tônus muscular, tem momentos de tensão e distensão que ajudam o ser humano a se conhecer”, explica Heloysa Dantas, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), estudiosa da obra de Wallon há 20 anos. Segundo ela, a raiva, a alegria, o medo, a tristeza e os sentimentos mais profundos ganham função relevante na relação da criança com o meio. “A emoção causa impacto no outro e tende a se propagar no meio social”, completa a pedagoga Izabel Galvão, também da USP. Ela diz que a afetividade é um dos principais elementos do desenvolvimento humano.

Movimento

Segundo a teoria de Wallon, as emoções dependem fundamentalmente da organização dos espaços para se manifestarem. A motricidade, portanto, tem caráter pedagógico tanto pela qualidade do gesto e do movimento quanto por sua representação. Por que, então, a disposição do espaço não pode ser diferente? Não é o caso de quebrar a rigidez e a imobilidade adaptando a sala de aula para que as crianças possam se movimentar mais? Mais que isso, que tipo de material é disponibilizado para os alunos numa atividade lúdica ou pedagógica? Conforme as idéias de Wallon, a escola infelizmente insiste em imobilizar a criança numa carteira, limitando justamente a fluidez das emoções e do pensamento, tão necessária para o desenvolvimento completo da pessoa. 

Estudos realizados por Wallon com crianças entre 6 e 9 anos mostram que o desenvolvimento da inteligência depende essencialmente de como cada uma faz as diferenciações com a realidade exterior. Primeiro porque, ao mesmo tempo, suas idéias são lineares e se misturam – ocasionando um conflito permanente entre dois mundos, o interior, povoado de sonhos e fantasias, e o real, cheio de símbolos, códigos e valores sociais e culturais. 

Nesse conflito entre situações antagônicas ganha sempre a criança. É na solução dos confrontos que a inteligência evolui. Wallon diz que o sincretismo (mistura de idéias num mesmo plano), bastante comum nessa fase, é fator determinante para o desenvolvimento intelectual. Daí se estabelece um ciclo constante de boas e novas descobertas.

O eu e o outro

A construção do eu na teoria de Wallon depende essencialmente do outro. Seja para ser referência, seja para ser negado. Principalmente a partir do instante em que a criança começa a viver a chamada crise de oposição, em que a negação do outro funciona como uma espécie de instrumento de descoberta de si própria. Isso se dá aos 3 anos de idade, a hora de saber que “eu” sou. “Manipulação (agredir ou se jogar no chão para alcançar o objetivo), sedução (fazer chantagem emocional com pais e professores) e imitação do outro são características comuns nessa fase”, diz a professora Angela Bretas, da Escola de Educação Física da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “Até mesmo a dor, o ódio e o sofrimento são elementos estimuladores da construção do eu”, emenda Heloysa Dantas. Isso justifica o espírito crítico da teoria walloniana aos modelos convencionais de educação.

Wallon na escola: humanizar a inteligência

Diferentemente dos métodos tradicionais (que priorizam a inteligência e o desempenho em sala de aula), a proposta walloniana põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma cultura mais humanizada. A abordagem é sempre a de considerar a pessoa como um todo. Elementos como afetividade, emoções, movimento e espaço físico se encontram num mesmo plano. As atividades pedagógicas e os objetos, assim, devem ser trabalhados de formas variadas. Numa sala de leitura, por exemplo, a criança pode ficar sentada, deitada ou fazendo coreografias da história contada pelo professor. Os temas e as disciplinas não se restringem a trabalhar o conteúdo, mas a ajudar a descobrir o eu no outro. Essa relação dialética ajuda a desenvolver a criança em sintonia com o meio.



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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas.Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música.Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical.A experiência da beleza tem de vir antes." (Rubem Alves)



      Acabou a época de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, que só vai à escola brincar. Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante depois da família.
Educação infantil  é muito importante . É quando a criança experimenta o prazer pelo aprender. A escola desperta a curiosidade da criança O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais pragmático.
È preciso que todos entendam que a educação infantil é como andar e dar os primeiros passos, se não ouver um equilibrio da criança ela cai e provavelmente ela vai demorar para ela ficar em pé novamente,pois vem os traumas e segue por toda a sua vida
. A sociedade demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter uma idéia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedagógicas muito bem fundamentadas.“Escola infantil não vive de improviso e não é um parque de diversões”, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. Renata Americano vai além: “É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando está se formando a identidade da criança!”.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda"(Paulo Freire)


Como pedagoga,tenho muita admiração e respeito por este mestre da humanização educacional.
Um dos mais importantes educadores do século xx e um dos mais expressivos pensadores do nosso tempo.
Dedicou-se a causa das classes oprimidas por meio da alfabetização,concebendo e aplicando todo o seu conhecimento em prol dos mesmos como instrumento de conscientização e libertação.
Todas as homenagens a ele prestadas ainda são poucas pelo  que ele fez e que tanto dedicou a pedagogia como expressão e compromisso com a justiça,a democracia e a humanização de um legado da nossa cultura,estimulando a outros pensadores a escrever e desenvolver importantes páginas da nossa história.
Como ele dizia;"O mundo não é,está sendo"
Com muito orgulho hei de citá-lo, por muitas e muitas vezes vezes e me referir há suas memórias, em meus escritos.
Obrigado,Paulo Freire.








Paulo Freire nasceu em 1921 em Recife, numa família de classe média. Com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em 1929 e a morte de seu pai, quando tinha 13 anos, Freire passou a enfrentar dificuldades econômicas. Formou-se em direito, mas não seguiu carreira, encaminhando a vida profissional para o magistério. Suas idéias pedagógicas se formaram da observação da cultura dos alunos - em particular o uso da linguagem - e do papel elitista da escola. Em 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em um mês. No ano seguinte, o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar. Em 1968, no Chile, escreveu seu livro mais conhecido, Pedagogia do Oprimido. Também deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça e organizou planos de alfabetização em países africanos. Com a anistia, em 1979, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e, entre 1989 e 1991, foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Freire foi casado duas vezes e teve cinco filhos. Foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em vários países e teve obras traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de enfarte. 

Paulo Freire foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los

domingo, 11 de dezembro de 2011

[...] um espaço único de repensar da atividade escolar que envolve alunos,professores, servidores e pais em uma prática de reflexão-ação que eleva o patamar da educação em nível de cidadania, isto é, que objetiva formar cidadãos conscientes, em um processo essencialmente ético no cumprimento de seus deveres e direitos, inseridos em uma sociedade em permanente mudança.(BRUM e ZUZE, (2006)

   Vive-se um momento de transformações e de incertezas ,o papel do profissional da educação precisa ser repensado e analisado.  Não se sabe ao certo para onde se caminha e nem qual o caminho a trilhar. A sociedade atual encontra-se em profunda crise, na qual somos remetidos a repensar nossos valores e atitudes mesmo estando  se organizando para a construção de uma sociedade melhor, menos excludente, e realmente democrática. Não se pode esperar que tal organização brote espontaneamente, mas sim por meio da educação que pode caminhar lado a lado com a prática política de um povo.          
   Precisamos nos engajar politicamente, percebendo as possibilidades da ação social e cultural na luta pela transformação das estruturas opressivas da sociedade classista.                                                                   Para isso, antes de tudo necessitam conhecer a sociedade em que atuam, e o nível econômico e cultural de seus alunos . Como educadores engajados em um processo de transformação social, necessita-se que esses profissionais acreditem na educação, e, tendo uma visão ingênua e confiante em  transformar a sociedade em que está inserida.È preciso Acreditar nessas novas metodologias de numa nova psicologia educacional.


  

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

)"Se tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente".(Paulo Freire)


A partir do ano 1990,observa-se uma série de mudanças na organização pedagógica e administrativa das escolas.A  gestão democrática prevista pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB nº 9394) em seu artigo 12  inciso VI e pelo Plano Nacional de Educação de 2001 estabelece uma nova forma de Planejamento Participativo possibilitando a autonomia das escolas em determinar as suas regras democráticas bem como  a participação da comunidade escolar.Um dos maiores problemas apresentados  na prática avaliativa é a falta de atuação ativa  do conselho de classe na relação professor-aluno e ação pedagógica, bem como a participação da comunidade escolar  e envolver pais,alunos e gestores para que todos possam contribuir  para uma melhor qualidade de ensino uma vez que desviado de seu papel como instância colegiada,este tem se transformado em espaço de julgamento junto aos professores das turmas,verificando quem merece ficar retido ou não,esquecendo de refletir o que foi proposto ao educando no transcorrer do ano letivo para superar suas dificuldades.Com isso,pretende-se repensar o processo ensino-aprendizagem dos educandos,responsáveis por toda dinâmica da ação educativa e  contribuir com o processo de ensino e aprendizagem sejam adequadas a sua  real função,auxiliando no caminho a percorrer até tornarem-se  indivíduos independentes,críticos, avaliativos , participativos e executar seu papel na sociedade.    Segundo Veiga(1994,p.117) afirma, que não se pode negar a relação do conselho de classe  com a avaliação, porque o conselho,ao se preocupar com os processos avaliativos capazes de rever relações pedagógicas e a própria organização do trabalho pedagógico,pode traçar metas para superar a estrutura fragmentária e burocrática da escola.  LILI     
                

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

“Educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente .Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”.(Augusto Cury)


  O país acordou para a importância e urgência de ampliar e valorizar a educação infantil.Fato de que só o ensino de qualidade poderá abrir portas para o desejado sonho de estabelecer políticas públicas de educação infantil mais efetiva.observando as escolas com lentes de aumento e identificar uma boa aprendizagem,desenvolvimento educacional,transformação e uma  realização bem-Sucedida na primeira infância.Cabe aos professores a missão de repensar a prática pedagógica na educação infantil.             
Precisamos acabar com a idéia de que a educação infantil é marcada para a criança como um modelo substitutivo materno infantil, baseado no paradigma da necessidade.Ela é  sim, primordial ,para dar os primeiros passos na formação educacional da criança  e para o seu desenvolvimento crítico-reflexivo,criativo,participativo,dinâmico e motivados para a sua qualidade de vida educativa.Criar novas políticas educacionais e de formação continuada dos docentes, enriquecendo as perspectivas teóricas e as preocupações com a prática que caracterizam sua produção  e construção com direito a um espaço que lhe permita viver sua infância plenamente,que promova interações entre outras crianças e garanta o seu desenvolvimento integral de vivências e experiências diversas .As crianças constroem  sua identidade pessoal e coletiva nas interações estabelecidas entre elas com outras pessoas e com a sua cultura.È a partir destas realidades e destas contribuições presentes nas políticas de educação  infantil que poderemos avançar na construção de uma  sociedade mais justa e democrática.




sábado, 3 de dezembro de 2011

Olhar o mundo com os próprios olhos e escrever a própria vida com a própria letra. Aprender a ler-se a si mesmo com toda a dignidade. Saber olhar os outros nos olhos sem arrogância alguma, mas sabendo que é só quando eu aprendo a conviver com os outros como meus iguais, eu aprendo a conviver comigo mesmo e com todas as pessoas como uma comunidade de gente em busca de saber construir um mundo justo de pessoas felizes (Brandão, 2001,p.







      Somos todos iguais de espírito de direitos e deveres. Diferenças de cor, aptidões culturais e religiões mais não são impedimentos para que tenhamos um bom convívio com estas diferenças.
      Uma sociedade baseada na eqüidade, na justiça, na igualdade e na interdependência assegura uma melhor qualidade de vida para todos sem discriminações de nenhum tipo; reconhece e aceita a diversidade como fundamento para a convivência social,pois nenhum ser humano é igual ao outro. Nós temos como trabalhar com as crianças para que elas saibam conviver com nossas diferenças, sejam  elas quais for, através de atividades lúdicas, desenvolver o respeito à dignidade do ser humano e a condição da pessoa de todos os seus integrantes,que sejam valores fundamentais; garanta sua dignidade, seus direitos, sua autodeterminação, sua contribuição à vida e seu pleno acesso ao conhecimento da aprendizagem e social.




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